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Literatura - Poema (Skip)


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Sentado na beira da distante praia,


Outrora na frente de um precipício


Ora chovendo, ora correndo


Escandaloso vício


 


Um dia tal criança


De tão ausente esperança


Sentada assistia, matança


Motivos naturais, ó ganância


 


O mal tão mal


Que até o mal pode corromper


O mal do mal é um instrumento


Do que o bem poderia ser


 


Preso a tais estruturas


Gritos e lamúrias


Questionamento, Deus, outra guerra


Tende Pai piedade desta terra


 


Que tantos de vós morreis


Nós morremos também


E tu nada fazes


Com eles assiste bem


 


Tanta injustiça, ignorância


Cadê a tolerância que lhes foi ensinada


E onde jaz o bom sangue de gente matada


Se não aos pés com minhocas e lacraias


 


Mereceste, dizem vozes,


Gritos de ideologia que corrompem nossas nozes


Comida que não cozes


Pois da guerra foges


 


Clamo a ti, lambari,


Criado por ela como irmãos todos


Morras por iodo


Mas tua essência jamais deixa'í


 


Quantos números novos


Dos mais diferentes povos


Simples corpos dispostos


Como em quebra de ovos


 


Por desculpas, dizem alguns


Quero morte, dizem outros,


O que não percebem, aos poucos,


É que se tornam como eles, loucos


 


O que merece uma história?


Não transcendes o tempo para dizer


Se tal coisa é melhor,


Ou se vale ter


 


Na mais longa das noites


Em que deveríamos juntar as mãos


Deixamos os nossos próprios morrerem


Como crianças, sentados no chão


 


E você, portador de riqueza,


Não tenha tanta certeza, realeza,


Que o estilo manter-se-á,


Pois a ruína te espera


ao pó voltará


 


Quanto mais alto estiveres


De mais alto cairá


 


-Skip


Editado por Skip
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