[Matéria] Novo céu em 2022

[guiga9195]

 

Um professor da Calvin Collage, Larry Molnar, junto de seus alunos e colegas/amigos, Karen Kinemuchi, do Apache Point Observatory e Henry Kobulnicky, da University of Wyoming. Eles estão realizando uma previsão de que em 2022, o nosso céu noturno mudará, e já não será mais o mesmo.

 

 

Tal mudança poderá ser vista a olho nu. Larry Molnar diz: "É uma chance em um milhão poder prever uma explosão. Nunca foi visto antes." O professor prevê que aproximadamente em 2022, duas estrelas em órbita, ou seja, uma estrela binária, conhecida como KIC 9832227, irá se fundir. O que se espera da explosão é que essa estrela se torne a mais brilhante do nosso céu, pelo menos durante um longo período de tempo.

 

 

Acredita-se que ela poderá ser vista fazendo parte da constelação de Cisne e, também, adicionará uma estrela ao padrão reconhecível da cruz do norte. Molnar deu início a sua pesquisa sobre tal estrela em 2013 quando, um dia, em uma conferência astronômica, seu amigo já citado, Karen Kinemuchi, apresentou-lhe um estudo sobre o brilho das estrelas e concluiu a apresentação com a seguinte questão: "É uma pulsante, ou uma binária?".

 

 

Estava presente na mesma conferência o então estudante da Calvin Collage, Daniel Van Noord, qual tornou a questão parte de um desafio pessoal. Além do mais, ele fez algumas observações sobre a estrela, como por exemplo, como sua cor correlacionava-se ao seu brilho, determinando que tratava-se de uma estrela binária.

 

De fato, foi descoberto que o assunto se trata de uma estrela binária de contato, ou seja, são duas estrelas que compartilham uma atmosfera comum. Então, Van Noord determinou um período preciso seguindo os dados fornecidos pelo o satélite Kepler. Surpreendeu-se ao ver que o resultado foi menor do que os dados mostrados anteriormente.

 

Romuald Tylenda, outro astrônomo presente em tudo isso, estudou alguns arquivos para ver como uma estrela chamada V1309 Scorpii se comportou antes da sua explosão, no ano de 2008. O registro da explosão apresentou uma estrela binária de contato (semelhante a que Molnar estudara) com um período orbital decrescente a uma taxa de aceleração.

 

 

A partir de alguns testes, a hipótese de que a KIC 9832227 poderia estar se encaminhando ao mesmo destino que a V1309 Scorpii, poderá seguir em frente e avançar nas pesquisas. Os próximos anos de Molnar, serão aproveitados para se dedicar ao estudo de determinada estrela. Para isso, a KIC 9832227 estará em observação a todo o momento.

 

Segundo o professor, esse é apenas o início de uma longa história, qual ainda tem muita coisa pela frente. Ele ainda conclui: “O tempo orbital pode ser verificado por astrônomos amadores. É incrível o equipamento que eles tem. Eles podem medir as variações de brilho com o tempo desta estrela em décima segunda magnitude à medida que ela eclipsa e ver por si mesmo se continua na programação que estamos prevendo”.

 

 

Espero que tenha sido uma leitura agradável. Se você achou, curta! °-°

Logotipo: HMenon.

Fonte: 1.

[Rebs]

Melhor Jornalista, Tragam um oscar para esse mito, ótima matéria.

[iLuxxy]

Parabéns, usou as cores bem =)

[quando eu tinha uma glock]

já li muito sobre essa matéria, mas acredito que precipitaram muito em dizer que vai ser em 2022, um tempo que para o universo, e tipo 1 segundo, se isso acontecer em 2022, elas já se colidiram a MUITO tempo

 

boa matéria 

[guiga9195]

 

já li muito sobre essa matéria, mas acredito que precipitaram muito em dizer que vai ser em 2022, um tempo que para o universo, e tipo 1 segundo, se isso acontecer em 2022, elas já se colidiram a MUITO tempo

 

boa matéria 

 

Concordo com você. A ciência é algo muito difícil de se entender, portanto não me preocupei tanto nos dados, mas foquei nas informações no geral, pois há sites que mostram um dado e outros que mostram outros. Obrigado!

[Skip]

Tem uma chance, é pequena mas é interessante!

Boa matéria :)

[IBrunim]

O dado foi equivocado, se o céu irá brilhar em 2022, as duas estrelas já se "fudiram" a muito tempo.

 

Para explicar esse fenômeno é só saber ciência básica, se a luz viaja a mais ou menos 300 Mil Km/s (Mais especificamente a 299.792,458 Km/s), as estrelas em questão estão a 1.800 anos-luz da terra, quer dizer que a luz delas demora 1.800 anos para chegar até a terra, ou seja, provavelmente ela morreu a 1795 anos, e vai demorar mais 5 anos para sua luz chegar até nós.

 

Por exemplo: se alguma estrela tivesse surgido a 500 anos-luz de distância, bem na época em que o Brasil foi descoberto, só veriamos seu brilho hoje (500 anos depois), pois a luz demoraria 500 anos até chegar aos nossos olhos...

 

 

 

Editado Setembro 19, 2017 por IBrunim_

[nOthing]

Ótima Matéria!