inativo [Evento Halloween] Fan-Fic: A casa assombrada - PARTE 2! (Final)

[Nuno M.]

[Evento Halloween] A casa assombrada

Espero que gostem  

 

A casa assombrada - Parte 2 (Final)

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Eu não conseguia parar. Minha respiração estava pesada, meu coração batendo forte, o medo dominava cada parte de mim. O sol, já havia desaparecido, a única luz vinha da lamparina acima da casa.

A noite havia chegado calma e ameaçadora, despertando os demônios com ela, imagino. Parei em frente a porta, minha mão no trinco, então com um torce de pulso a abri. Ouvi um grito lancinante, e pulei de susto, era de minha amiga, um grito desesperado. De puro terror, o cheiro que vinha da casa era fétido.

 

- Não posso entrar aí! Não! É a própria porta do inferno. - Ele berrou. Ele ia para trás, a medida que suas palavras entravam em minha cabeça percebi no que ele acabara de dizer.

 

- Espera, não! Tem uma coisa. - Eu disse ainda tentando segura-lo. Eu sentia que devia de entrar, mas não sabia o porquê. Era minha intuição.

 

- Não! - Ele gritou e se libertou de mim.  - Vem comigo então! - Ele gritou desesperado, então viu que não me movera e saiu correndo, eu não o segui. Não sabia o que fazer. Ele se virou para trás e viu que eu não o segui.

 

- Você pertence a eles então. - Berrou chorando, dei conta do que eu estava fazendo e dei um passo para a frente também. Mas já era tarde demais.

 

Não sabia como, mas quando dei por mim, já estava dentro da casa. A porta se fechou com um estrondo. Desesperado tentei abri-la. Mas foi em vão. Eu não enxergava nada era tudo escuro, eu não ousava me mexer. Foi sem duvida a pior noite da minha vida. Chorando baixinho, me encolhi no chão.

Tremendo, de frio, de medo. Eu escutava gritos torturados, baques surdos no chão bem ao meu lado, que bem podia ser pedaços de carnes podres. Mantive meus olhos fechados e o tempo inteiro mal respirando.

Eu ouvia vozes. "Aqui me liberte". Venha! Sussurravam as vozes. Quando eu não me mexia apenas engolia soluços, ouvia lamentações, mais gritos. Barulhos horrendo vindo de todos lugares, coisas não humanas.

Barulhos de coisas se arrastando. Senti uma respiração, bem perto do meu rosto. Fria, fétida. Por muito tempo. Eu iria morrer não é? Aqui? Medo. Que atrofia casa nervo do meu corpo. Gritei muito, nessa noite, chorei também. Mas nunca abri os olhos.

 

Quando enfim o sol apareceu, a porta se abriu atrás de mim, não sei onde encontrei forças. Mas disparei para fora, cambaleando desnorteado, e com náuseas. Cai muito na volta, a cada vez que caia queria ficar no chão frio e morrer ali, mas me levantei e continuei. Não olhei para trás, mas senti a presença de alguém me segundo com os olhos que causava frios. Não pude me aguentar me apoiei nos meus joelhos e vomitei violentamente. Eu me sentia fraco, e também sabia que poderia desmaiar a qualquer momento. Eu ainda estava bem longe do caminho que levava para a estrada. Meu pé escorregou numa pedra, e cai um pouco para baixo. Quando pude respirar novamente vi que estava a beira do lago negro. Com cuidado decidi ir para bem longe, mas antes que eu pudesse me mexer algo agarrou meu pé, e me puxou para baixo. Para dentro do lado. Primeiro o choque da água fria, depois o desespero. Eu ainda estava sendo puxado com força para baixo. Tentei me desvencilhar. Tentei chutar o que quer que tenha me agarrado. E enfim consegui me soltar. Eu já estava sem fôlego e meus pulmões ardiam. Eu não via nada ao meu redor. Era tudo negro, meus membros estavam dormentes. Não era possível que eu fosse morrer de hipotermia! Não podia. Eu lutei para nadar até a superfície. De repente eu já não sabia mais frio.. Não sentia..  Nada. De alguma forma que não percebi como, consegui sair do lago, minhas roupas pingavam, estava tremendo, e agora eu sentia muito frio, parecia estar entrelaçado em cada parte de mim, comecei a correr para longe daquele lugar.

 

Com muito esforço consegui chegar a estrada, molhado, com frio.. Mas vivo, a estrada estava muito movimentada, entorpecida notei policiais, andei no meio deles, mas ele não pareceram me notar, eles não me viam, e minhas roupas pingavam, eu batia o queixo. Talvez devesse me importar com isso, mas só me concentrei no carro cheio de sangue, e o corpo destroçado de meu amigo, o cheiro, o sangue, minha cabeça rodava. Não podia ser! Desesperado noite que havia uma mensagem escrita a sangue no carro.

"Você pertence a nós agora". Dei um grito entrangulador, e minha consciência se apagou.

 

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 FIM!

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[Wolf_131]

 Ótima Fan-Fic. Está com uma história bem interessante. Parabéns!

[LymeeFairy]

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